Somos Todos Iguais!

Torcida Fúria Azul - Osvaldo Cruz/SP
O racismo é uma chaga nossa. Uma ferida aberta. Vergonha tão nossa quanto deles. O futebol –apesar da crença de inúmeros cartolas—não está apartado da realidade. E nem deveria. O esporte mais popular do mundo é um traço cultural de muitos povos.
Também é importante deixar fora da questão a hipocrisia inerente a muitos brasileiros. Não adianta só apontar o dedo para os atletas e clubes estrangeiros quando o racismo também está presente em nossas canchas. E também nos escritórios, casas e universidades.
O futebol atinge o fígado das pessoas. Desperta algumas das nossas melhores qualidades e também nossos piores demônios. Por isso, deveria ser tratado com mais seriedade. Em todo o mundo. Até no reluzente e incensado futebol europeu. É fundamental punir o clube, atleta ou torcedor que ofendeu o jogador.
Também é preciso mudar de postura em relação a esses assuntos `chatos' como racismo, xenofobia e homofobia no esporte. O futebol pode –e deveria—dar exemplo.
Contudo, o que reverbera na opinião pública atualmente é uma defesa irrestrita contra a "ditadura do politicamente correto" e de uma "cultura de arquibancada" que tem sim aspectos lindos e outros lamentáveis.